27 de Abril de 2018
Rota 2030 é a nova política industrial do setor automobilístico e deve entrar em vigor nas próximas semanas. Trata-se de novas diretrizes para a produção e tributação de automóveis, incentivos e metas impostas para montadoras e importadoras de veículos automotores. Essa nova política está em discussão desde o ano passado e procura atender – o que não é fácil – interesses do governo e das grandes empresas do setor. A maior dificuldade era chegar a um acordo quanto às isenções fiscais oferecidas pelo governo, que sofre com cortes no orçamento em função da crise econômica. No entanto, os últimos encontros entre representantes do governo e entidades representativas do setor foram produtivos e tudo indico que alcançou-se um denominador comum. O Rota 2030 substitui o atual Inovar-Auto,que vigorou nos últimos 5 anos, e sua duração prevista é de 15 anos, sendo executado de 2018 à 2032.
O longo período de duração do programa é favorável ao planejamento estratégico das empresas e contribui de maneira positiva para que os investimentos possam ser feitos com maior segurança. Dividido em 3 fases, o programa prevê incentivos fiscais para a produção de veículos, mas exige melhorias na eficiência dos veículos e investimentos em tecnologia e inovação por parte das montadoras. O programa também prevê diminuição nas restrições à importação de veículos, como, por exemplo, o fim decota máxima para importação de alguns modelos. O programa surge em um momento crucial para indústria automotiva, em que países da europa começam a aprovar leis que restringem ou encerram a produção de veículos com motor à combustão.
Um dos pontos centrais do Rota 2030 são os incentivos aos veículos com motor elétrico e híbridos. O programa prevê uma redução de 25% para 7% de IPI sobre veículos elétricos com motores de pequeno porte. Veículos híbridos e elétricos com motorização maior também poderão sofrer reduções do IPI. Um dos aspectos mais importantes do Rota 2030 é a exigência de melhorias de eficiência energética de cerca de 13%. Ou seja,os motores precisam ficar mais econômicos e menos poluentes. Também foram estabelecidas metas de melhoria quanto à segurança e equipamentos dos veículos ofertados no território nacional. A medida é importantíssima, pois o setor automobilístico é responsável por 22% do PIB brasileiro.
Fonte: ISTOÉ DINHEIRO
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