A Associação Nacional das Empresas Financeiras de Montadoras divulgou resultados positivos para o financiamento de veículos. Nos dez primeiros meses de 2017, a quantidade de crédito concedida aos compradores de veículos já supera o montante total de 2016. Conquanto o Crédito Direto ao Consumidor registrou uma alta considerável, o leasing continua diminuindo sua participação como modalidade de financiamento para quem quer adquirir um veículo. Afinal, qual a diferença entre eles e qual a melhor opção ?
O CDC é a modalidade de crédito mais praticada, principalmente na hora da aquisição de um carro novo ou semi-novo. O CDC permite que o consumidor tenha o bem em sua propriedade durante todo o período do contrato, possa adiantar parcelas e obter descontos por isso. Isso permite ao consumidor fazer a quitação antecipada a qualquer momento e dispor do veículo. A flexibilidade do CDC é a grande responsável pelo seu sucesso. As taxas dessa modalidade podem ser maiores, uma vez que o risco assumido pelo Banco também é maior.
O Leasing, ou Arrendamento Mercantil, é uma modalidade de crédito muito parecida com um aluguel. Enquanto durarem as parcelas estipuladas em contrato, o veículo será mantido como propriedade da instituição financeira. Isso significa que o cliente não poderá dispor do bem, vendê-lo, trocá-lo ou adiantar parcelas com desconto dos juros. A quitação antecipada só é permitida após 24 meses de contrato. Sua vantagem consiste basicamente nas menores taxas de juros e não incidência de IOF.
Como o brasileiro é apaixonado por carros (e por negociar carros), a modalidade do leasing deve ser cada vez menos frequente entre pessoas físicas, restando como opção para pessoas jurídicas. Embora seja interessante analisar diferentes propostas, especialistas indicam optar pelo CDC a fim de evitar burocracias futuras. E você já sabe, as menores taxas de financiamento de veículos semi-novos você encontra aqui na Líder.
Fonte: Portal Terra
